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Palimpsesto: o que se apaga para escrever de novo?

2024

"Palimpsesto desdobra uma narrativa multifacetada relacionada às intersecções da identidade portuguesa e sua relação com a história, o presente e o futuro. Quatro personagens entram em cena e dirigem para o público e pelo público (quase) tudo o que é dito, oferecendo perspectivas diversas e fracassadas tentativas de fornecer uma resposta definitiva à pergunta O que significa ser português?. Diálogos acalorados e monólogos introspectivos destacam a luta entre a memória do passado e a busca por uma identidade nacional renovada. Enquanto alguns personagens enfatizam a grandeza e o orgulho histórico de Portugal, outros confrontam os aspectos sombrios de seu legado colonial e a desigualdade persistente em sua sociedade contemporânea".

Ficha técnica

Encenação: Lucas França 

Dramaturgia: Maria Giulia Pinheiro

Elenco: Hugo Vasconcelos, João Pecegueiro, Marina Campanatti e Nylon Princeso 

Participação especial: Carlos Catalão, Ellen Lima Wassu e Matilde Cancelliere 

Iluminação: João Pecegueiro

Sonoplastia: Hugo Vasconcelos

Projeção: Lucas França e Hugo Vasconcelos

Gestão financeira: Academia de Produtores Culturais

Apoios: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
Fundação GDA

A Palavra Mais Bonita

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crédito: Mylena Sousa

Maria Giulia Pinheiro coleciona as palavras mais bonitas do público e cria poemas ao vivo por toda a comunidade lusófona

 

Poeta homenageia pai, que perdeu a fala um ano antes de morrer, compondo poesias com as palavras que ele não pôde dizer

 

 

Após exatamente um ano da morte de seu pai, Maria Giulia Pinheiro sobe ao palco para brindar sua vida em performance inédita. Misturando narrações e ação, a poeta recolhe as palavras mais bonitas das pessoas presentes na plateia e cria poesias a partir delas. O show-lírico conta ainda com uma série de poemas já escritos, com palavras enviadas por Facebook e circula pela comunidade lusófona.

O espetáculo tensiona o silêncio nesta hora tão delicada com criação de poemas com as palavras mais bonitas do público. Neste momento a produção busca tanto locais e parceiros para as apresentações em Portugal quanto financiamentos e apoios para as viagens e apresentações no restante da comunidade lusófona. O objetivo, em última instância, é, com este espetáculo, fazer um documento das palavras mais bonitas da língua portuguesa por toda a região falante. Os produtos desta empreitada são, não só o espetáculo em si, mas também o intercâmbio entre os países, a profusão da literatura como parte integrante da vida cotidiana, esse documento do inefável, com as palavras mais bonitas, e também um registro do momento histórico mundial através do lirismo e da delicadeza.

Aqui está o release do espetáculo e do projeto de viagem.

Aqui está uma reportagem do Valor Econômico sobre a performance no Brasil e aqui uma crítica de Amilton de Azevedo, da Folha de S. Paulo, no ruína acesa.

Para contactar a produção, mande e-mail para magiuppinheiro@gmail.com

Alteridade - performance de um conto poético dramático

Crédito: Pedro Granato
Alteridade, texto do segundo livro de Maria Giulia Pinheiro, publicado em 2016, discute a Cultura do Estupro através de metáforas.
A encenação dessa dramaturgia aconteceu em quatro oportunidades até a data:
Em São Paulo, 2015, com direção de Luaa Gabanini, uma produção da Companhia e Fúria.
Novamente em São Paulo, a pedido do SESC Av. Paulista no projeto Instrumental Poesia, em 2018, Maria Giulia Pinheiro e a banda de pós-rock metal Labirinto remontaram o texto em formato spoken word, com intervenções de vídeo-arte gravadas por Muriel Curi.
Durante a Pandemia, em 2021, o texto ganha nova montagem, com direção de Gabriel Miziara e Carolina Fabri e Marina Vieira no elenco. A exibição foi online via youtube.
Em Lisboa, em 2022, Maria Giulia Pinheiro retoma a encenação e performance da obra, agora em parceria com Gonçalo Antunes nas intervenções sonoras e video-arte de Muriel Curi. As apresentações aconteceram no Espelho D`água (2022/Lisboa); na Festa Lisboa Crioula (2022, Fábrica Braço de Prata); na Biblioteca de Alcântara (2023/Lisboa) e na Casa da Esquina (2024/Coimbra).

Crédito: Muriel Curi

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