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CIRANDA: Jogo de Palavra Falada 

combina brincadeira e leitura

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Crédito: Micaela Wernicke

Inspirado no poetry slam, campeonato de poesia em que os autores declamam textos autorais de até 3 minutos, o CIRANDA: JOGO DE PALAVRA FALADA traz artistas contemporâneas lendo textos de artistas que admiram e que já não estão mais entre nós. 

Criado pelas poetas Anna Zêpa e Maria Giulia Pinheiro, frequentadoras do movimento de saraus e slams desde 2010, o Ciranda se apropria do formato do jogo para propor uma aproximação entre aqueles que produzem agora e aqueles que já produziram e continuam existindo através de suas obras. 

“Quando a gente lê alguém, se aproxima dele. É como se conversássemos com o livro. Assim como dialogamos com as autoras e autores contemporâneos, é gostoso ouvir a voz de quem veio antes”, conta Maria Giulia Pinheiro. “Como seria Clarice Lispector, Hilda Hilst, Carolina Maria de Jesus, Audre Lorde e tantos outros e outras em um slam? Pois bem, queremos saber isso!”, complementa Anna Zêpa.

Durante a brincadeira, a plateia é convidada a interagir, dando notas e escolhendo os “vencedores” da noite. Ao fim do jogo, é alguém da plateia que é premiado, com a obra de algum escritor contemporâneo. 

Para contactar a produção, mande e-mail para: zepa.anna@gmail.com- ou magiuppinheiro@gmail.com

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